Tenho uma tia que garante que as cerimônias de casamentos que acontecem em dias com chuva serão duradouros e marcados pela felicidade. Ela diz que a água traz bons fluídos e limpa o ambiente, afastando o mau olhado. Se ela está certa, não sei, mas o fato é que algumas primas torceram muito para chuvas em seus casamentos. “Negocio da China” estreou nesta segunda-feira de chuva e frio em São Paulo e a audiência respondeu: 29 de média, segundo dados preliminares. Será que a crendice de minha tia também funciona para as novelas? Sem dúvida nenhuma, nestas ocasiões aumenta o número de televisores ligados, o que ajudou Miguel Falabella.
O primeiro capítulo de “Negócio da China” se mostrou interessante, apostou no ritmo, na ação do criminoso e na apresentação dos principais personagens, com foco maior para os protagonistas Fábio Assunção e Grazi Massafera. Gostei da participação especial de Ney Matogrosso (intérprete do tema de abertura) e da história que se transformou em vinheta. Mas acho que já vi algumas coisas enm outros lugares: a perseguição ao homem que transferiu milhões de Euros pelas ruas de Macau e a fantasia do dragão presa à motocicleta saíram de filmes de ação.
No primeiro capítulo, Fábio Assunção não me convenceu ao voltar no tempo e interpretar um adolescente. O que era aquela voz fina e acelerada? Isso é um garoto? Também não me convenci com Antônio Fagundes à beira da morte. Tudo bem que seu personagem tomou remédio para não sentir dor, mas … faltou algo!
Apesar de tudo isso, gostei da novela de Miguel Falabella. Vamos ver o que ela nos reserva.
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