
Só depois de assistir ao capítulo de A favorita na terça-feira consegui constatar os poderes de um autor. Nem sei se existiu essa intenção, mas João Emanuel Carneiro fez de perfeito idiota todo aquele que, desde o primeiro dia, acompanhou a novela. Plantou uma coisa e resolveu colher outra, certamente levado pela sua inexperiência ou apavorado com os claudicantes índices do começo. Uma A favorita acabou e outra começou, a partir do capítulo exibido ontem à noite. E seja o que Deus quiser! Desonesto – sem que isto implique alguma incoerência – seria não reconhecer, uma vez mais, o poder de fogo da TV Globo. Erros corriqueiros são observados e anotados em suas produções, mas as últimas cenas de A favorita serviram para demonstrar por que a Globo se coloca – merecidamente – entre as principais emissoras do mundo. Cenas difíceis e complicadas tiveram interpretações, luz, seqüências, colocação de câmeras e captação de áudio irretocáveis.







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